segunda-feira, março 26, 2007

E na tarde de domingo...

Domingão, dia de descanso, de jogar as preocupações para cima, os que são religiosos de cumprir suas dedicações ao Senhor.. enfim, um dia para evitar preocupações.

No entanto em minha casa houve um problema: O telefone ficou mudo.

Eis que a vantagem de ter 2 linhas permitiu que usassemos o outro número para pedir reparo na linha e a operadora que vocês já devem imaginar qual seja... aquela que tem rima com um elemento do litoral... nos deu um prazo de 24 horas para o conserto. E é claro não criamos muita expectativa em cima disso...

No entanto UMA hora depois recebo uma ligação no telefone que estava com defeito. Eu atendo. Era um funcionário que aparentemente estava na rua ajeitando o conserto.

- Sr. Beluga, desculpe incomodar. Aqui é da (*empresa) estou ligando para dizer que está tudo certo com seu telefone. Ok?
- Claro amigo, muito obrigado pela força tenha um bom domingo.
- Obrigado, o senhor também.

E então fico feliz e satisfeito. Já pronto para elogiar a rapidez e a eficiência. Mas depois de 15 minutos o telefone toca novamente. Era da operadora. Desta vez parecia ser de um escritório.

- Sr. Beluga, aqui é da (*empresa). Estou ligando para saber se o reparo foi consertado.
- Sim! o Telefone já está funcionando direito. Muito Obrigado.
- Ok. O sr. Poderia me dizer se o funcionário que esteve aí esqueceu algum material?
- O funcionário não esteve aqui.
- Não? como ele consertou o telefone então? Deve ter algo errado e seu telefone ainda deveria estar com defeito se ele não entrou aí.

(pausa... momento de reflexão... suspiro e eu continuo)

- Mas ele não entrou, me ligou da rua e disse que estava consertado.
- Mas o procedimento exige que ele entre aí primeiro.

Eis que o cara que consertava na rua entrou na ligação

- O meu amigo. É que o problema era o cabo externo.
- Mas como você tem tanta certeza? ("Porque meu telefone está funcionando depois que ele mexeu?" - pensei.) Você sabe que o procedimento é que você pegue a ocorrência na casa do cliente.
- Meu amigo. Hoje é domingo, o telefone ficou mudo e eu não ia tirar o sossego do Cliente desnecessariamente se o problema é o cabo na rua.
- Não interessa se é na Rua, você tinha que averiguar isso na casa do cliente primeira para depois ir na rua.
- Mas para que se eu sabia que o problema era o cabo externo?
- É o procedimento da empresa. Você tem que ir na casa do Cliente...

Sim meus amigos... eu acompanhei a discussão ABSURDA de 2 empregados da empresa de telefonia fixa que rima com sinônimo de "praia". E pasmo diante do que eu escutava. O cara do escritório queria obrigar o técnico a entrar na minha casa quando este afirmava não ser necessário, pois já tinha resolvido o problema e com a minha aprovação.

É vendo que aquilo não ia dar em nada eu interrompi de educadamente disse:
- Vem cá! É realmente necessário que eu fique escutando essa discussão absurda? ou posso voltar para o meu domingo?

(Silêncio.... silêncio.... Silêncio)

- Não Sr. Desculpe o incômodo.
- É. Sr. Beluga, desculpe qualquer coisa.

Desliguei e adivinhem só? SIM!!! O TELEFONE VOLTOU A FICAR MUDO POR MAIS MEIA HORA!!!!

ah Graham Bell... não se revire tanto no túmulo... perdoai... eles não sabem o que fazem...

ah sim mais uma coisa... o cara do escritório que eu não posso admitir que seja funcionário da (*empresa)... ele tinha voz fina...

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu não sei porque, mas não consigo achar nada disso absurdo.

Kath disse...

Pois o senhor está enganado. Ele era funcionário da (*), sim. E.. deixa pra lá.