sexta-feira, outubro 31, 2008

quarta-feira, outubro 15, 2008

Ao(s) mestre(s) com carinho

Ainda lembro da prô Márcia do maternal. Foi a primeira professora que tive, mas como na fase de criança a gente só se lembra dos traumas só consigo me recordar de uma vez que ela puxou minha orelha sem motivo algum. (ou não... vai saber)

Depois disso nas primeiras séries lembro de todas as professoras que tive (curioso... professor era só de Educação Física...) mas guardo um carinho especial por duas, a Professora Mary ("tia" jamais... minha mãe fazia questão de ensinar... sempre tinha que chamar de professora) que uma vez chorou ao meu ombro quando escrevi uma redação do meu pai (já falecido) e a professora Cássia que quando abri a cabeça no colégio fez questão de me levar ao médico.

Já no segundo segmento veio o marista e com ele vários de professores que marcaram a minha história... por falar em história como não lembrar do Ronaldes e suas críticas ao meu trabalho sobre a mesopotâmia, ou das engraçadas frases do Resende de português ou a Wilma de matemática que não entendia minhas notas baixas apesar de um relativo bom comportamento.

Bem teve também nessa época a oitava série do Sto Agostinho que me vem a cabeça os resumos das grandes guerras que a Cáritas mandava fazer no caderno (eram umas 20 páginas no mínimo para ela gostar) e da viagem para Itatiaia com o Jarbas de português.

Falando em português, gostaria de saber como o bom e velho Mario Alexandre ensinaria a garotada do Ensino Médio essa revisão ortográfica entre suas historias de lutador de boxe e capoeirista de tamanco... ele acertou numa coisa... minha relação com a língua portuguesa tem a fase antes dele e depois dele.

E não posso esquecer jamais a os 3 anos com a professora de literatura Beth que nos falava dos movimentos literários com muita, mas muita intimidade (vocês já viram alguém se referir a Álvares de Azevedo como "Alvinho"?). Ela era fantastica com sua distribuição de pontos durante a aula para quem colaborasse ou simplesmente fizesse cara de peixe cantando a musiquinha da propaganda do Fiat Pálio Weekend. mas a palavra que se pronunciava na musica era "Uraguai".

No mundo da matemática lembro claramente do Zé Elias, mas que todos conheciam como Sapatão, porque ele prometia entrar de sola na turma, ou do saudoso e simpático Menezes que para ser compreendido era necessário ter curso de leitura labial.(na verdade nem isso, pois o bigodinho atrapalhava.)

A biologia era um show a parte com o Júlio e seus gritos na sala, sua incredulidade na ignorancia dos alunos o fazia ter espasmos de raiva (simulada) e a vontade de dar aula para os pombos.. e era o que ele fazia. Isso quando ele não resolvia berrar para a Beth que dava aula do outro lado do colégio... Além do Julio não deixo de lembrar do Luis Carlos(trocava o L pelo R), do Zé Antônio (era a cara do Tropeço da Familia Addams) e do Marinho cuja aula tinha meia hora. Os outros 20 minutos ele ficava desenhando no quadro detalhadamente as células, cromossomos e o que vinha por aí.

A Geografia me lembra a saudosa Sueli que com seu ódio mortal pela cultura capitalista sonhava em lançar os mísseis de Fidel Castro nas orelhas do Mickey na Flórida.

Educação Física, só o Marcos... desde a sétima série fazendo todos se exercitarem sincronizadamente e contando... se alguem errasse... tuuudo de novo!!!

Na religião teve o Evaldo, cantavamos nas missas do colégio... Hoje nem sei se ele dá aula, mas ainda o ouço narrando os jogos de futebol pela CBN. (sim.. é o mesmo Evaldo)

Certamente ainda tive muitos outros acima que não citei, mas tenho que chegar na Universidade e na PUC não posso deixar de lado 2 pessoas: Pe. Paulo que me ensinou a pensar a minha fé e a Rita, minha orientadora, ex chefe e amiga de todas as horas. Esses 2 me fizeram entender a importancia de todos os outros anteriores, porque me mostraram como é que é ser um mestre de verdade, pois além de aprender, pude conviver com eles.

Mas não quero deixar de lado neste post os meus amigos mestres que me dão verdadeiras lições de vida. São os amigos Designers do Air Hockey, do clã da vaca, do movimento, dos jovens amigos da comunidade, da Fundação, a minha noiva que me ensinou a amar alguém a ponto de desejar estar com esse alguem para sempre...

Por fim, guardo a lição dos maiores mestres que tive. Aqueles Crismados que tive a oportunidade de ser catequista durante 6 anos. Eles me ensinaram a maior lição que se pode aprender: Que para ser um verdadeiro "mestre", tem que estar atento sempre aos grandes ensinamentos que podem ser dados pelos seus "alunos", jamais os subestimando.

Um grande abraço a todos os mestres pelo dia de hoje.

terça-feira, outubro 14, 2008

Cotidiano

Mais um dia que começa e uma longa viagem até o local de trabalho. Como sempre duas conduções. A primeira foi tranquila e a segunda, vendo que demorava a passar um ônibus e olhando o avançado da hora, aceitou a possibilidade de pegar um pequeno exemplar da cultura do transporte alternativo.

Não se espantou com o desafio ás leis da física ao constatar que era a quarta pessoa a ocupar um lugar teoricamente destinado a três(ainda mais sendo uma figura um pouco avantajada). Mas já sabendo que isso era praxe e vendo que estava atrasado aceitou a situação.

Mas quem não aceitou muito bem era a doce senhora que estava ao seu lado. Reclamava sussurando ao senhor que estava no canto do banco como se fosse impossível escuta-la num ambiente apertado e pequeno.

- Mas veja essa gente. Querem ficar confortáveis tirando o nosso espaço. é mole?

Ele sinceramente não achava nem um pouco confortavel viajar daquela forma com as costas para a frente e quase não enconstando nenhuma parte do corpo no banco. Ainda mais o Senhor que estava do outro lado espremido contra a porta. "Mas é uma viagem de apenas 10 minutos. Nada que seja impossível de suportar" - pensava.

Ao chegar a uns 500 metros do trabalho, o camarada do canto pede para sair, pois estava em seu ponto.

E a Senhora irritada afirmou não aguentar mais aquela situação e foi para o banco de trás do veículo onde tinham nada mais nada menos do que 3 pessoas. Mas não se deu conta que, se um saiu e ela também, ficava o banco da frente com 2 pessoas no espaço para 3.

E o que é melhor, 500 metros depois finalmente chega ao trabalho e no transporte fica apenas um no banco da frente e a doce senhora com raiva da vida apertada com os outros 3 atrás.

segunda-feira, outubro 13, 2008

E o ano acabou...

Agora é esperar as luzes de natal ao sair da rodoviária!

domingo, outubro 12, 2008

Assim disse nostradamus (I)

"Video-game não influenciam crianças, quer dizer, se o Pac-Man tivesse influenciado a nossa geração, estararíamos todos correndo em salas escuras, mastigando pílulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas"

Kristian Wilson, Nintendo Inc. 1989

...Imagine a geração Mario Bros.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Fim do Dark Side?

Acho que estou voltando... com umas recaídas de vez em quando... mas estou voltando...

Já estava começando a achar que eu precisava de remédios...