segunda-feira, agosto 08, 2016

Contos da JMJ Rio2013 - Ep.03 - Pessoas perdidas, Maristas e um verdadeiro planeta!

Primeiro dia oficial da JMJ foi já colocando a mão na massa. Eu e Carol fomos escalados a trabalhar como "Posso Ajudar?" na praia de copacabana. Ficamos na função de meio dia às 18h.

Ja no Metrô encontramos uma série de peregrinos procurando pelas estações em Copacabana. Ja comecei os trabalhos dentro do trem mesmo. Logo em seguida encontramos os amigos para em seguida nos dividir pela praia

Descemos na estação Cardeal Arco-Verde e então...


Era impressionante e contagiante a empolgação de todos. Pessoas de diversas cidades, países, unidas pelo mesmo sentimento: encontrar a Cristo. A praia de copacabana era um encontro de várias nacionalidades. Estava um dia bem frio - 15 Graus. Por essa razão era possível ver suíços brincando na areia e mergulhando na água. Tinha uma menina do Paraguai que mergulhou no frio mesmo porque era a primeira vez que ela via o mar.


Muitas pessoas pediam informações, e teve uma menina que se perdeu do grupo. Ela foi minha cruz do dia. Explicou que estava com um grupo de pessoas da paróquia (não vou revelar nem a cidade), pediu um minutinho pra ver uma coisa e quando voltou ninguém estava mais lá. E aí foi uma reclamação atrás da outra sobre o bando de desnaturados que a tinha deixado sozinha naquela cidade. Eu tentava ligar pro responsável e ninguém atendia. Quanto mais eu ligava mais a menina falava mal.

Eu pedia calma e dizia que só ia deixar ela quando encontrasse o grupo e a cada segundo que passava eu queria mais e mais encontrar o grupo! Até que numa hora o cara atendeu. Expliquei o caso. Ele disse onde estava e eu levei ela a ele. Mas a cara dele de que não queria encontrar com ela era NOTÓRIA! (não o culpo. Porque a menina ENCHIA mesmo a paciência.) Porém Paciência é uma virtude que todo Cristão deve ter... fiz a minha parte... agora era com ele. HEHEHEHEHEHE...

Depois passeamos mais um pouco. Tiramos fotos e de repente eu vejo um grupo de alunos com o símbolo Marista. Eis que comento com a Carol.
- Olha! Maristas!
E não imaginava que minha fala daria uma reação em cadeia. Vários deles entendendo que eu era um antigo aluno marista, vieram a minha volta pularam, comemoraram. Eram alunos Maristas do México. O Irmão que acompanhava o grupo vira pra mim e pergunta:
- És Marista?
- Viva S. Champagnat - Respondi
- VIVA S. CHAMPAGNAT! - Disse o coro em volta. Claro que tiramos fotos!

E no meio de tantas bandeiras é claro que corri atrás de uma bandeira Irlandesa (Como não abraçar os Irlandeses?).
Foi o início de uma Jornada Mundial realmente. Nos dar conta que tantos povos diferentes formavam um só Povo era o maior presente daquele dia que terminou com a missa de abertura celebrada por D. Orani.
Era apenas o começo. Tinha muito mais coisas vindo por aí

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